André de Souza Mendes
Engenheiro mecânico formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, é mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica do Centro Universitário FEI na área de Sistemas da Mobilidade e é doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da USP na área de Controle e Automação Mecânica. Atualmente, é professor no Departamento de Engenharia Mecânica do Centro Universitário FEI e atua em pesquisas na área de dinâmica, controle e otimização veicular.
Visão do Futuro Trilha Tarde
Quem tem medo do carro autônomo?
Veículo sem motorista é mais confortável para usuários e pode zerar número de vítimas de acidentes. Sistemas de auxílio ao motorista, como frenagem automática de emergência, detecção de ponto cego e que evitam a saída involuntária da faixa, equipam até modelos mais baratos. Eles antecipam soluções que fazem parte de um pacote que, em conjunto com mais sensores e radares, já permite que veículos rodem sem motorista. Em cidades dos EUA, por exemplo, serviços de transporte por aplicativo já utilizam carros elétricos sem motorista. Embora ainda dependam, sobretudo, de nova legislação no mundo todo, é consenso que o uso desse tipo de veículo em larga escala vai reduzir o número e a severidade de acidentes de trânsito. Além disso, trará muito mais conforto para quem viaja. Bem como contribuirá com a redução das emissões e dos congestionamentos. Porém, pesquisa publicada neste ano pela AAA, do setor de veículos dos EUA, aponta que 68% dos americanos têm medo dos carros autônomos. Ou seja, bem mais que os 55% registrados em 2022.