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21 de agosto de 2025 Confira a Programação

A edição 2025 do Summit ESG é baseada em dois fatos relevantes: de um lado, a crescente onda contra o ESG nos Estados Unidos. De outro, um momento histórico, já que o Brasil será a sede da COP-30, a Conferência da ONU sobre mudanças climáticas.

SUMMIT IMOBILIÁRIO 2024 Confira a Programação

8h30

Credenciamento | welcome coffee

9h

Boas-vindas Estadão

9h10

Gov Speech

Qual o legado para Belém e para o Brasil? É a primeira vez que uma conferência da ONU sobre mudanças climáticas é realizada na Amazônia, o que trará visibilidade à importância da região para o futuro do planeta.

09:30

Palestra magna

10h

Painel 1 | Novos tempos e a diversidade

Com o início do governo Trump, em meados de janeiro grandes empresas americanas passaram a abandonar ou reduzir seus compromissos de diversidade. Nesse painel vamos discutir de que forma as mudanças nas multinacionais americanas podem repercutir nas subsidiárias no Brasil e o impacto para agendas inclusivas nos setores público e privado e também na proposição de leis no Congresso Nacional.

10h50

Brand talk

11h10

Painel 2 | Onda política contra ESG e o desmantelamento da governança

O esvaziamento da governança corporativa voltada para questões do clima teve início muito antes de o governo Trump começar. Simbolicamente, a guerra contra o ESG nos Estados Unidos eclodiu com a carta da BlackRock anunciando que não usaria mais o termo ESG. A decisão respondeu à forte pressão de grandes clientes – a maioria fundos de pensão de Estados americanos economicamente dependentes do petróleo e derivados – e antecedeu mudanças em estruturas públicas de regulação e fiscalização. Agora, com o governo Trump, a SEC, xerife do mercado de capitais americano, já indicou ser contra regras de divulgação climática pelas empresas propostas no governo. Vamos trazer à discussão como o processo político nos EUA afeta o nosso país, como os órgãos regulatórios vislumbram o avanço das regras em andamento no Brasil e como as empresas estão se preparando para atender à obrigatoriedade de publicar os relatórios de sustentabilidade exigidos.

12h

Estadão entrevista

12h20

Almoço livre

14h

Painel 3 | COP-30: a conferência mundial, o propósito e a sua importância

A 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30) será realizada em Belém (Pará) no fim de 2025. Pela primeira vez, o evento que reúne 197 países e a União Europeia terá o Brasil como sede. O debate faz um retrato do avanço da COP-29 que impacta a edição de 2025, com uma avaliação sobre a meta dos NDCs (sigla em inglês para Contribuições Nacionalmente Determinadas) e como a sociedade pode construir coletivamente esse resultado. Vamos falar também sobre o papel dos setores privado e público no Brasil na jornada global rumo à meta Net Zero.

14h50

Mini talk

15h10

Painel 4 | Financiamento climático: iniciativas soberanas e privadas

O ano da COP-30 é o momento de implantação do novo compromisso firmado pelas economias desenvolvidas. A nova meta, revisada durante a COP-29, no Azerbaijão, substituiu a anterior que previa a destinação de US$ 100 bilhões anuais para os países em desenvolvimento e, portanto, mais suscetíveis aos efeitos dos eventos climáticos severos. Cálculos apontam que a cifra é uma pequena fração do valor necessário, que é da ordem de US$ 5,9 trilhões por ano até 2030. Neste contexto, vamos abordar a implantação do Novo Objetivo Coletivo Quantificado ou NCQG (sigla em inglês), o panorama do Fundo Clima e dos fundos soberanos para financiar a adaptação e a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas, além de falar sobre os novos cenários do mercado brasileiro de créditos de carbono e das práticas do mercado financeiro: fundos ESG, de impacto e os financiamentos verdes (linhas de crédito e green bonds).

16h

Coffee break

16h30

Brand talk

16h50

Painel 5 | Transição energética: a ordem global e os dilemas brasileiros

O cumprimento do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius exige, prioritária e globalmente, uma transição da energia gerada por combustíveis fósseis - que responde por 80% da energia global  - para fontes renováveis. Nesse contexto, o Brasil é tido como modelo. Cerca de 85% da matriz elétrica brasileira vem de fonte renovável, com grande crescimento da energia solar e eólica na última década. Apesar de ser um exemplo para o mundo, o País enfrenta algumas contradições. Uma delas é o fato de algumas regiões dependerem de usinas térmicas a carvão mineral, sendo que muitos brasileiros pagam tarifas altas por serviços precários em sistemas isolados da rede nacional. Outro dilema é a oportunidade de aumentar a extração de petróleo num momento em que se discute o phase down (redução gradual) ou o phase out (extinção) do uso dos combustíveis fósseis.

17h40

Encerramento