speaker-photo

Arnaldo Jardim

Deputado federal / Cidadania-SP
Engenheiro civil (Poli-USP), está em seu quinto mandato como deputado federal pelo Estado de São Paulo, onde foi secretário de Habitação (1992/1994) e secretário de Agricultura e Abastecimento (2015/2018). Foi também deputado estadual por quatro mandatos. Na Câmara Federal, é presidente da Comissão da Transição Energética e Produção de Hidrogênio Verde, vice-presidente nacional da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Foi relator do Projeto de Lei “Combustível do Futuro” (Lei n° 14.993/24), da Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS (Lei n° 12.305/2010), da Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais – PSA (Lei nº 14.119/2021), assim como do PL 2.646/2020, que instituiu as Debêntures de Infraestrutura e, também, do PL que reformula a Lei de Concessões e PPPs. É autor do projeto de lei que criou o Fundo de Investimentos do Setor Agropecuário – Fiagro (Lei nº 14.130/2021) e, também, do que institui o Programa da Aceleração da Transição Energética - Paten (PL 5.174/2023). Em 2024, foi eleito pelo Ranking dos Políticos o melhor parlamentar do Brasil.
17:10

21 de Agosto Summit ESG 2025

Painel 5 | Transição energética: a ordem global e os dilemas brasileiros

O cumprimento do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius exige, prioritária e globalmente, uma transição da energia gerada por combustíveis fósseis - que responde por 80% da energia global  - para fontes renováveis. Nesse contexto, o Brasil é tido como modelo. Cerca de 85% da matriz elétrica brasileira vem de fonte renovável, com grande crescimento da energia solar e eólica na última década. Apesar de ser um exemplo para o mundo, o País enfrenta algumas contradições. Uma delas é o fato de algumas regiões dependerem de usinas térmicas a carvão mineral, sendo que muitos brasileiros pagam tarifas altas por serviços precários em sistemas isolados da rede nacional. Outro dilema é a oportunidade de aumentar a extração de petróleo num momento em que se discute o phase down (redução gradual) ou o phase out (extinção) do uso dos combustíveis fósseis.